O Simbolismo é um movimento que aprofunda e radicaliza os ideais românticos, estendendo suas raízes à literatura, aos palcos teatrais, às artes plásticas. Ele nasceu na França, no final do século XIX, em contraposição ao Realismo e ao Naturalismo. No intenso contato com a cultura, a mentalidade, as artes e a religiosidade orientais, os artistas desta época mergulham nestes valores distintos do pensamento ocidental, mais racional, e espelham em suas criações esta outra visão de mundo.
Movimentos Literários: Simbolismo
Blog destinado a pesquisa sobre o simbolismo realizada pelo 2ºC
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Características do Simbolismo
Histórico e características
A partir de 1881, na França, poetas, pintores, dramaturgos e escritores em geral, influenciados pelo misticismo advindo do grande intercâmbio com as artes, pensamento e religiões orientais - procuram refletir em suas produções a atmosfera presente nas viagens a que se dedicavam.
Marcadamente individualista e místico, foi, com desdém, apelidado de "decadentismo" - clara alusão à decadência dos valores estéticos então vigentes e a uma certa afetação que neles deixava a sua marca. Em 1886 um manifesto trouxe a denominação que viria marcar definitivamente os adeptos desta corrente: simbolismo.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Autores do Simbolismo: Vida e Obra
Camilo de Almeida Pessanha (Coimbra-1867
/ Macau-19526)
Formou-se em direito.
Mudou-se para Macau, na
China, onde foi professor secundário e advogado. Integrado à vida oriental, deixou escritos sobre cultura e literatura
chinesa.
Também traduziu poesia do
chinês para o português.
Principal representante
do Simbolismo em Portugal com
a publicação de sua única obra Clépsidra.
Obras:
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Contexto Histórico e Principais Acontecimentos Históricos na época do Simbolismo:
Esse movimento surgiu nas últimas décadas do século XIX com o objetivo de negar o materialismo que dominava o pensamento da época.
O otimismo da era das revoluções sai de cena,
cedendo espaço a um olhar mais reflexivo e pessimista, propondo a analisar e
atingir a alma humana através de textos que valorizassem as sensações.
O final do século XIX representou uma sociedade marcada por um sentimento de total
inquietação proveniente das descobertas científicas tanto difundidas pela era
do Realismo, que, como toda mudança, desencadeou um processo de indefinições
quanto a valores e convicções inerentes ao ser humano.
Em consonância com esta problemática,
destacava a enorme crise social desencadeada pela disputa econômica entre as
grandes potências mundiais com o advento da Revolução Industrial, que obteve
como fator resultante, as duas grandes guerras mundiais.
Diante disso, o ser humano constituía uma visão patética e dramática perante a sociedade que o cercava, sentindo-se
impotente e enclausurado em meio a tantas tensões e contradições.
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